Ausências, o tempo do luto e o fazer desaparecer

Devido ao crescente número de casos de óbito por covid-19, muitos direitos fundamentais parecem estar em risco. Uma recente normativa, assinada pelo Ministério da Saúde e pelo Conselho Nacional de Justiça do Brasil, habilita o sepultamento sem a necessidade emissão da Certidão de Óbito na hipótese de ausência de familiares ou pessoas conhecidas do falecido, ou em razão de exigência de saúde pública. Frente a essa medida, colegas da Revista Cadernos de Campo (PPGAS/USP) convidaram a antropóloga Aline Lopes Murillo, integrante do ASA, para discutir como o Estado brasileiro tem atuado em relação a um fenômeno que ela tem acompanhado desde 2016, em função de sua pesquisa de doutorado, o desaparecimento forçado e a consequente impossibilidade de realização de ritos funerários pelos familiares dessas vítimas.

Esse é o link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=gUqZ6EoiA2s&fbclid=IwAR0T62W8s-hTQckBLEC5sE0gghKPULSTcPAEN8qnbooNBt3b1c8EQ535ARk

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