Desde el Sur: o ASA na XI RAM

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O ASA estará em Montevidéu em novembro/dezembro de 2015: o Grupo de Trabalho Conhecimento, artes, memória e espaço: modos de fazer e poder, coordendo por Eduardo Álvarez Pedrosian (ICFIC/UDELAR), Julia Di Giovanni (PPGAS/USP) e pela parceira María Florencia Girona (ICA-UBA/CONICET), vai se realizar de 30/11 a 4/12 de 2015 durante a XI Reunião de Antropologia do Mercosul. Fernanda Peixoto será comentadora dos trabalhos no grupo, cujo propósito é reunir pequisas etnográficas que privilegiem uma abordagem pragmática, dedicando atenção às formas e estilos das práticas sociais.

Envio de resumos: de 20 de junho a 2 de agosto (máximo de 250 palavras, com até 5 palavras-chave).

Leia abaixo a proposta do GT e confira as regras par o envio de trabalhos no site da  XI RAM.

GT 69. Conhecimento, artes, memória e espaço: modos de fazer e poder
O objetivo deste Grupo de Trabalho é reunir pequisas etnográficas que privilegiem uma abordagem pragmática, dedicando atenção às formas e estilos das práticas sociais. Deste ponto de vista, a arte, a memória, as espacialidades e os diversos modos de conhecimento são dimensões da experiência social constituídas fundamentalmente por maneiras de fazer: técnicas, astúcias, táticas, estratégias e poéticas. Organizando nosso encontro em dois momentos –um dedicado a os estudos do espaço e da experiência urbana e outro focado nos diálogos entre fazeres artísticos e formas políticas buscaremos compartilhar problemas e temas de pesquisa diversos, que permitam pensar textos, objetos, fotografias, correspondências, mapas, monumentos, formas de organização política, performances, documentos e arquivos de várias naturezas como objetos da análise antropológica e como pontos de vista – formas que oferecem à antropologia posições de observação produtivas e desafiadoras. Essa perspectiva transversal será desdobrada em torno de dois subtemas:
Práticas em trânsito entre arte e política
Reúne múltiplas linhas de pesquisa dirigidas às zonas de trânsito entre processos artísticos e formas políticas, aos modos de fazer que circulam entre artistas, teóricos e movimentos sociais. O que as técnicas e táticas de produção de narrativas, imagens, objetos, performances, pedagogias e memórias – a manipulação das formas sensíveis – tem a ver com manipulação das relações de poder? De que maneira a experimentação estética coloca em movimento táticas e saberes políticos; e como as formas de ação política implicam saberes operações artísticas?
Cidade e arquitetura: prática e experiências do espaço
A proposta é reunir pesquisas sobre a experiência social das e nas cidades, pensadas em suas relações estreitas com a memória, as idéias e representações, sobre os usos e sentidos conferidos pelos sujeitos a os espaços que criam e habitam. Como o espaço é produzido e transformado pelos usos de quem o ocupa, pelos desejos que o atravessam? Qual é o papel dos modos de fazer cotidianos na produção de saberes e subjetividades urbanas, quais as relações das práticas e com as dimensões pública e política do espaço?
A própria antropologia, mais do que um recorte disciplinar, será tomada como um modo de fazer: ferramenta – ou caminho – para perceber e pensar o mundo, e ao mesmo tempo, como matéria de reflexão, na exploração dos limites e possibilidades da teoria e das práticas etnográficas desenvolvidas pelas/os participantes.
Palavras-chave: conhecimento, arte, memória, cidade, práticas
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